segunda-feira, 6 de junho de 2011

7 Semanas...7 Hábitos



Os bons pais dão informação, os pais brilhantes contam histórias!

Este hábito dos pais brilhantes contribuiu para desenvolver: criatividade, espírito inventivo, perspicácia, raciocínio esquemático e capacidade de encontrar soluções em situações tensas.

Quer ser um pai brilhante? Cative os seus filhos pela sua inteligência e afectividade, não pela sua autoridade, dinheiro ou poder. Torne-se uma pessoa agradável influenciando o ambiente em que eles estão. Sabe qual é o termómetro que indica se você é agradável, indiferente ou insuportável? A imagem que os filhos dos seus amigos têm de si. Se eles têm prazer em se aproximar, passou no teste; se eles o evitam, você foi reprovado e terá de rever as suas atitudes.

Os pais que são contadores de histórias não têm vergonha de usar os seus erros e dificuldades para ajudar os filhos a mergulhar dentro de si mesmos e encontrar os seus caminhos. Quando os filhos estão desesperados, com medo do amanhã, com receio de enfrentar um problema, esses pais entram em cena e criam histórias que transformam a emoção ansiosa dos filhos numa fonte de motivação. Contar histórias amplia o mundo das ideias, areja a emoção, dilui as tensões.

A chegada de um novo irmão pode gerar reacções agressivas, rejeições, regressões instintivas (ex: perda do controlo do acto de urinar) e mudanças de atitude no irmão mais velho, comprometendo a formação da sua personalidade. Pais habilidosos criam histórias, desde a gestação do bebé, que incluem ambos os irmãos em experiências divertidas e que incentivam o companheirismo. O mais velho incorpora essas histórias e deixa de encarar o irmão como rival desenvolvendo afeição por ele.

Os jovens apreciam pessoas inteligentes. Para ser inteligente não é preciso ser um intelectual ou cientista, basta criar histórias e inserir nelas lições de vida. Se, ás vezes, nem você mesmo suporta o seu modo fechado de ser, como quer que os seus filhos o ouçam? Não grite, não agrida, não responda com agressividade.Você pode ensinar muito falando pouco.



Retirado e adaptado do livro Pais Brilhantes, Professores Fascinantes de Augusto Cury

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