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Há muitos, muitos anos todos os galos do mundo se refugiavam na Ilha de São Tomé, talvez por ser uma terra lindíssima e boa para viver. Quando o Sol rompia as nuvens, de madrugada, punham-se todos a cantar anunciando um novo dia: «Cocorococó!» A alegria imensa de estarem juntos e o facto de as suas vozes funcionarem bem em coro, levava-os a repetir a cantoria a qualquer hora, esquecendo que incomodavam os outros habitantes da ilha.
Havia pessoas que lhes achavam graça e até gabavam aquela alegria contagiante que enchia a atmosfera de música. Mas a maior parte reclamava: «Isto não pode ser! Precisamos de sossego! Ninguém aguenta esta barulheira...»
Os dois grupos discutiam, uns a favor dos galos, outros contra. E as conversas iam-se tornando tão azedas que por pouco não se envolviam à pancada. Então um homem sensato resolveu tomar medidas para resolver o assunto. Pegou num papel e numa caneta e escreveu a seguinte mensagem para os galos: «Aconselho-vos a emigrarem e a fixarem-se num local afastado onde possam cantar quando lhes apetecer sem se tornarem aborrecidos. Se não aceitarem a sugestão, haverá guerra.»
Os galos, sendo bem-educados e pouco apreciadores de brigas, preferiram partir. Reuniram-se para escolher um rei que chefiasse a expedição; a escolha do recaiu num enorme galo preto, de que todos gostavam muito porque tinha imensas qualidades, e lá foram em busca de um sítio ideal para músicos bem-dispostos e barulhentos que gostavam de gozar a vida sem se tornarem incómodos. Juntos deram voltas e mais voltas pelas ilhas e pelos ilhéus do arquipélago, até encontrarem o que pretendiam. Ali ficaram para sempre e as pessoas baptizaram o lugar com o nome de Cantagalo. Esse lugar ainda hoje existe.
Há muitos, muitos anos todos os galos do mundo se refugiavam na Ilha de São Tomé, talvez por ser uma terra lindíssima e boa para viver. Quando o Sol rompia as nuvens, de madrugada, punham-se todos a cantar anunciando um novo dia: «Cocorococó!» A alegria imensa de estarem juntos e o facto de as suas vozes funcionarem bem em coro, levava-os a repetir a cantoria a qualquer hora, esquecendo que incomodavam os outros habitantes da ilha.
Havia pessoas que lhes achavam graça e até gabavam aquela alegria contagiante que enchia a atmosfera de música. Mas a maior parte reclamava: «Isto não pode ser! Precisamos de sossego! Ninguém aguenta esta barulheira...»
Os dois grupos discutiam, uns a favor dos galos, outros contra. E as conversas iam-se tornando tão azedas que por pouco não se envolviam à pancada. Então um homem sensato resolveu tomar medidas para resolver o assunto. Pegou num papel e numa caneta e escreveu a seguinte mensagem para os galos: «Aconselho-vos a emigrarem e a fixarem-se num local afastado onde possam cantar quando lhes apetecer sem se tornarem aborrecidos. Se não aceitarem a sugestão, haverá guerra.»
Os galos, sendo bem-educados e pouco apreciadores de brigas, preferiram partir. Reuniram-se para escolher um rei que chefiasse a expedição; a escolha do recaiu num enorme galo preto, de que todos gostavam muito porque tinha imensas qualidades, e lá foram em busca de um sítio ideal para músicos bem-dispostos e barulhentos que gostavam de gozar a vida sem se tornarem incómodos. Juntos deram voltas e mais voltas pelas ilhas e pelos ilhéus do arquipélago, até encontrarem o que pretendiam. Ali ficaram para sempre e as pessoas baptizaram o lugar com o nome de Cantagalo. Esse lugar ainda hoje existe.
História retirada do livro "Rãs, Príncipes e Feiticeiros - Oito Histórias dos Oito Países Que Falam Português. Caminho.
Sugerido na nossa biblioteca de "Alguns livros para ler com o seu filho".
Sugerido na nossa biblioteca de "Alguns livros para ler com o seu filho".
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