Hoje, 27 de Maio de 2011, o Jornal Público (Edição Porto) divulga um estudo, conduzido pela investigadora Ana Reis Jorge, sobre "padrões de género e igualdade no divórcio e responsabilidades parentais". Este explica que, apesar de a lei ter uma base igualitária, a decisão, na maioria das vezes, de entregar a guarda de menores à mulher, se deve a uma "interiorização de papéis de género por parte de homens e mulheres".
Ana Reis Jorge acrescenta que a visão assimétrica do papel da mulher, em relação ao homem, se reflecte noutras esferas sociais, como na divisão sexual do trabalho, no controlo do espaço doméstico e nos contextos institucionais, inclusive ao nível do poder judicial.
"Por mais que vários factores sejam ponderados aquando da tomada de decisões, a influência da denominada [tendencialmente a mãe] é notória."
No estudo Divórcio e Responsabilidades Parentais: Padrões de Género nos Contextos Familiares e nas Decisões Judiciais, a investigadora assume como objectivo analisar a actuação da justiça neste âmbito, bem como conhecer os trajectos, as percepções e as estratégias de indivíduos divorciados na condução de processos de regulação do exercício das responsabilidades parentais.
Ana Reis Jorge acrescenta que a visão assimétrica do papel da mulher, em relação ao homem, se reflecte noutras esferas sociais, como na divisão sexual do trabalho, no controlo do espaço doméstico e nos contextos institucionais, inclusive ao nível do poder judicial.
"Por mais que vários factores sejam ponderados aquando da tomada de decisões, a influência da denominada [tendencialmente a mãe] é notória."
No estudo Divórcio e Responsabilidades Parentais: Padrões de Género nos Contextos Familiares e nas Decisões Judiciais, a investigadora assume como objectivo analisar a actuação da justiça neste âmbito, bem como conhecer os trajectos, as percepções e as estratégias de indivíduos divorciados na condução de processos de regulação do exercício das responsabilidades parentais.
in PÚBLICO sex 27 de Mai Edição Porto (Ano XXII, nº7720)
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